
«« A DANÇA DOS NOSSOS SONHOS »»
Fitei em primeiro a lua,
De seguida a floresta escurecida.
Postada na janela para a rua,
Daquela brisa esquecida.
Seguidamente, tudo se moveu,
Naquele silêncio lunar.
De onde as nuvens brancas desceu,
Um sentido e vago turbilhonar.
Lentos, lentos e leves sozinhos,
Do Além os olhos do meu ver.
Eram os impensáveis vizinhos,
Que bailavam a seu belo prazer.
Tua leveza envolvia,
A angústia do meu coração.
Nele morava a fantasia,
Duma ilusória vida sem razão.
Meu coração recordava,
Os tempos de ante-amor e lar.
Vividos naquela madrugada,
Tua dança mais terna do meu sonhar.
Manuel José
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