sexta-feira, 11 de fevereiro de 2011

EU PRECISO DE VOCÊ



«« EU PRECISO DE VOCÊ »»


Boa Noite minha flor,
Boa Noite doce aventurada.
Boa Noite é a tua cor,
Boa Noite nesta nova estrada.


Cá Vai um doce miminho,
Cá Vai uma subtil ternura.
Cá Vai um sensato carinho,
Cá Vai a tua formosura!


Dar-te-ei sempre atenção,
Dar-te-ei se possível na vida.
Dar-te-ei meu coração,
Dar-te-ei toda a minha ferida.


Cheguei na hora exacta,
Cheguei para te contemplar.
Cheguei a esta data,
Cheguei só para te olhar.


Verei a Lua aparecer,
Verei o Vento soprar.
Verei a Neblina romper,
Verei Deus te apaziguar.


Assim és a neblina,
Assim és a Lua.
Assim és a doce menina,
Assim és a Paz que dura.



Manuel José

quarta-feira, 8 de dezembro de 2010

«« DOCE CORAÇÃO DE PASSARINHO »»





«« DOCE CORAÇÃO DE PASSARINHO »»



Se teu coração é um passarinho,
Que voa pelas vertentes.
Não te escondas no teu cantinho,
Desejo ver os teus sorrisos mais crentes.


Passarinho livre de tanto voares,
Deixa que todos tenham a tua liberdade.
Um dia quando aqui chegares,
Deixa-me matar a saudade.


Se nessa altura aqui ainda estiver,
Chama por mim passarinho.
Pois és uma lindíssima Mulher,
Que quero ver-te sair e entrar do ninho.


Há mas quando te fores,
Para as terras natais,
Leva um ramo de flores,
As que tenho no coração e são naturais.



Manuel José

«« NÃO SEI QUEM SOU AFINAL »»





«« NÃO SEI QUEM SOU AFINAL »»



Caminhar pelo teu ser,
Nessa estrada perdida.
Compreender o teu querer,
Minha menina, minha Vida.



Teus sonhos são luzes de ouro,
São como imagens estreladas.
São encantos de um tesouro,
Que os guardas nas escadas.



Escadas da uma longa vida,
Onde o mar se te desperta.
Oh minha flor querida,
Mata a tua vida incerta.



Deixa-me ser a tua luz,
Morar no teu coração.
Viver as tréguas da tua cruz,
Minha adorada, minha paixão.



Certamente não sabes quem sou,
Nem sei o que pensas de mim.
Sou o Sol que tanto brilhou,
Percorrendo caminhos sem fim.



E se me desprezares,
Por eu nada valer.
Vou para os meus lugares,
Tentar mudar o meu modo de ser.



Sou a Estrela mais distante,
Que brilha no Universo.
Um dia virei à Terra num instante,
E ficarei assim bem mais perto.




Manuel José

«« ESTENHO TANTO P’RA TE FALAR »»





«« ESTENHO TANTO P’RA TE FALAR »»



Eu tenho tanto p’ra te falar,
Mas não sei como escrever.
Só sei desenhar,
Aquilo que quero te dizer.


Eu tenho tanto p’ra te contar,
Mas as palavras como as fazer
Só como é difícil especificar,
Aquilo que sinto p’ra te fazer crer.


Nunca te esqueças neste mundo,
O quanto vales sem te descrever.
Pois meu sentimento profundo,
Será o teu e o meu viver.


Queria ter o Céu e as Estrelas,
Para simplesmente te lá colocar.
Mas a distância não deixa vê-las,
Para eu te ver e por certo encontrar.


Minha doce e terna amiga,
Sabes-me certamente dizer.
Pois és imensamente querida,
O que devo então fazer.



ManuelJosé

segunda-feira, 29 de novembro de 2010

«« A PROFANIA DE UM SONHO ASTRONÓMICO »»





«« A PROFANIA DE UM SONHO ASTRONÓMICO »»


Ai se um fosse uma deusa profana,
Do universo descia com alegria.
Toda a água pura em bebia,
Que da fonte me molhava a limpa fama.


Mas na água cálida teu corpo penetra,
Como que em minh’alma destemida.
Minha ilusão comprida,
Nessa tua magia me infecta.


No calor dos teus lábios refresco meu desejo,
Na luz fria de teu olhar há uma luz tépida.
No sorrir floresce a mais deliciosa ternura discreta,
No querer desse teu longo ensejo.


No aperto de teu abraço carinhoso liberto meu ser,
No íntimo do canto desfeito refaço meu cansaço.
Nas tuas mãos longas sinto teu braço,
Que me afaga suavemente o meu leve crer.


Na alvura de tua alma obscureço meu pensar,
E busco confundir-me com teu ser.
Nele me enfronho sempre no requerer,
Viver se sou deusa quero recomeçar.


Ainda assim tento saciar minha sede de amar,
Mas o amor é clareira sem mar nem fundo.
Visa olhar sem o destemido e tamanho Mundo,
Naquela gigantesca nuvem de imenso ar.


Hoje sou platónico como a água cálida e fria,
Da qual minh’alma combalida faz parte.
Os restos que ficarão da minha mente se reparte,
Por a maior ventura da tua euforia.


Como o sonho não realizado do amor satisfeito,
Respiro profundamente suave e leve do meu peito.
Mas com a rica e plena razão do amor real de eleito,
Ainda que não da forma ideal existe um ser humano de respeito.




Manuel José

«« ESTRELA DO MEU DIA-a-DIA »»






«« ESTRELA DO MEU DIA-a-DIA »»



É a felicidade do meu dia-a-dia,
Porque a sei compreender.
Ela traz-me profunda alegria,
Que nunca a desejo perder.


Meu coração já lhe entreguei,
Mesmo que venha a desaparecer.
Por ela neste e no outro mundo farei.
Para a ver feliz sempre a crescer.


Não importa estrelinha querida,
Se esse teu brilho esmorecer.
Fico com uma imensa ferida,
Quando não te vejo aparecer.


Este poema que faço,
Com toda a dedicação.
Para uma estrelinha em compasso,
Canto esta melodiosa canção.




Manuel José

segunda-feira, 22 de novembro de 2010

«« COMO O MUNDO ANDA SATURADO »»





«« COMO O MUNDO ANDA SATURADO »»



Neste Sol apagado,
Neste lugar que se sente.
Neste Mundo tão cansado,
Vive a sonhar toda a gente.


Nesta noite escurecida,
Vês o Luar a crescer.
Tua força está perdida,
Por não te ver aparecer.


São dias que passas assim,
De tanto mesmo esperar.
Alguns até nem tem fim,
Outros ficas a observar.


Na manhã dos dias seguintes,
Vês a vida a escorregar.
São os raios que já não sentes,
Naquela melancolia que irás mergulhar.




Manuel José