quarta-feira, 8 de dezembro de 2010

«« DOCE CORAÇÃO DE PASSARINHO »»





«« DOCE CORAÇÃO DE PASSARINHO »»



Se teu coração é um passarinho,
Que voa pelas vertentes.
Não te escondas no teu cantinho,
Desejo ver os teus sorrisos mais crentes.


Passarinho livre de tanto voares,
Deixa que todos tenham a tua liberdade.
Um dia quando aqui chegares,
Deixa-me matar a saudade.


Se nessa altura aqui ainda estiver,
Chama por mim passarinho.
Pois és uma lindíssima Mulher,
Que quero ver-te sair e entrar do ninho.


Há mas quando te fores,
Para as terras natais,
Leva um ramo de flores,
As que tenho no coração e são naturais.



Manuel José

«« NÃO SEI QUEM SOU AFINAL »»





«« NÃO SEI QUEM SOU AFINAL »»



Caminhar pelo teu ser,
Nessa estrada perdida.
Compreender o teu querer,
Minha menina, minha Vida.



Teus sonhos são luzes de ouro,
São como imagens estreladas.
São encantos de um tesouro,
Que os guardas nas escadas.



Escadas da uma longa vida,
Onde o mar se te desperta.
Oh minha flor querida,
Mata a tua vida incerta.



Deixa-me ser a tua luz,
Morar no teu coração.
Viver as tréguas da tua cruz,
Minha adorada, minha paixão.



Certamente não sabes quem sou,
Nem sei o que pensas de mim.
Sou o Sol que tanto brilhou,
Percorrendo caminhos sem fim.



E se me desprezares,
Por eu nada valer.
Vou para os meus lugares,
Tentar mudar o meu modo de ser.



Sou a Estrela mais distante,
Que brilha no Universo.
Um dia virei à Terra num instante,
E ficarei assim bem mais perto.




Manuel José

«« ESTENHO TANTO P’RA TE FALAR »»





«« ESTENHO TANTO P’RA TE FALAR »»



Eu tenho tanto p’ra te falar,
Mas não sei como escrever.
Só sei desenhar,
Aquilo que quero te dizer.


Eu tenho tanto p’ra te contar,
Mas as palavras como as fazer
Só como é difícil especificar,
Aquilo que sinto p’ra te fazer crer.


Nunca te esqueças neste mundo,
O quanto vales sem te descrever.
Pois meu sentimento profundo,
Será o teu e o meu viver.


Queria ter o Céu e as Estrelas,
Para simplesmente te lá colocar.
Mas a distância não deixa vê-las,
Para eu te ver e por certo encontrar.


Minha doce e terna amiga,
Sabes-me certamente dizer.
Pois és imensamente querida,
O que devo então fazer.



ManuelJosé