quarta-feira, 8 de dezembro de 2010

«« DOCE CORAÇÃO DE PASSARINHO »»





«« DOCE CORAÇÃO DE PASSARINHO »»



Se teu coração é um passarinho,
Que voa pelas vertentes.
Não te escondas no teu cantinho,
Desejo ver os teus sorrisos mais crentes.


Passarinho livre de tanto voares,
Deixa que todos tenham a tua liberdade.
Um dia quando aqui chegares,
Deixa-me matar a saudade.


Se nessa altura aqui ainda estiver,
Chama por mim passarinho.
Pois és uma lindíssima Mulher,
Que quero ver-te sair e entrar do ninho.


Há mas quando te fores,
Para as terras natais,
Leva um ramo de flores,
As que tenho no coração e são naturais.



Manuel José

«« NÃO SEI QUEM SOU AFINAL »»





«« NÃO SEI QUEM SOU AFINAL »»



Caminhar pelo teu ser,
Nessa estrada perdida.
Compreender o teu querer,
Minha menina, minha Vida.



Teus sonhos são luzes de ouro,
São como imagens estreladas.
São encantos de um tesouro,
Que os guardas nas escadas.



Escadas da uma longa vida,
Onde o mar se te desperta.
Oh minha flor querida,
Mata a tua vida incerta.



Deixa-me ser a tua luz,
Morar no teu coração.
Viver as tréguas da tua cruz,
Minha adorada, minha paixão.



Certamente não sabes quem sou,
Nem sei o que pensas de mim.
Sou o Sol que tanto brilhou,
Percorrendo caminhos sem fim.



E se me desprezares,
Por eu nada valer.
Vou para os meus lugares,
Tentar mudar o meu modo de ser.



Sou a Estrela mais distante,
Que brilha no Universo.
Um dia virei à Terra num instante,
E ficarei assim bem mais perto.




Manuel José

«« ESTENHO TANTO P’RA TE FALAR »»





«« ESTENHO TANTO P’RA TE FALAR »»



Eu tenho tanto p’ra te falar,
Mas não sei como escrever.
Só sei desenhar,
Aquilo que quero te dizer.


Eu tenho tanto p’ra te contar,
Mas as palavras como as fazer
Só como é difícil especificar,
Aquilo que sinto p’ra te fazer crer.


Nunca te esqueças neste mundo,
O quanto vales sem te descrever.
Pois meu sentimento profundo,
Será o teu e o meu viver.


Queria ter o Céu e as Estrelas,
Para simplesmente te lá colocar.
Mas a distância não deixa vê-las,
Para eu te ver e por certo encontrar.


Minha doce e terna amiga,
Sabes-me certamente dizer.
Pois és imensamente querida,
O que devo então fazer.



ManuelJosé

segunda-feira, 29 de novembro de 2010

«« A PROFANIA DE UM SONHO ASTRONÓMICO »»





«« A PROFANIA DE UM SONHO ASTRONÓMICO »»


Ai se um fosse uma deusa profana,
Do universo descia com alegria.
Toda a água pura em bebia,
Que da fonte me molhava a limpa fama.


Mas na água cálida teu corpo penetra,
Como que em minh’alma destemida.
Minha ilusão comprida,
Nessa tua magia me infecta.


No calor dos teus lábios refresco meu desejo,
Na luz fria de teu olhar há uma luz tépida.
No sorrir floresce a mais deliciosa ternura discreta,
No querer desse teu longo ensejo.


No aperto de teu abraço carinhoso liberto meu ser,
No íntimo do canto desfeito refaço meu cansaço.
Nas tuas mãos longas sinto teu braço,
Que me afaga suavemente o meu leve crer.


Na alvura de tua alma obscureço meu pensar,
E busco confundir-me com teu ser.
Nele me enfronho sempre no requerer,
Viver se sou deusa quero recomeçar.


Ainda assim tento saciar minha sede de amar,
Mas o amor é clareira sem mar nem fundo.
Visa olhar sem o destemido e tamanho Mundo,
Naquela gigantesca nuvem de imenso ar.


Hoje sou platónico como a água cálida e fria,
Da qual minh’alma combalida faz parte.
Os restos que ficarão da minha mente se reparte,
Por a maior ventura da tua euforia.


Como o sonho não realizado do amor satisfeito,
Respiro profundamente suave e leve do meu peito.
Mas com a rica e plena razão do amor real de eleito,
Ainda que não da forma ideal existe um ser humano de respeito.




Manuel José

«« ESTRELA DO MEU DIA-a-DIA »»






«« ESTRELA DO MEU DIA-a-DIA »»



É a felicidade do meu dia-a-dia,
Porque a sei compreender.
Ela traz-me profunda alegria,
Que nunca a desejo perder.


Meu coração já lhe entreguei,
Mesmo que venha a desaparecer.
Por ela neste e no outro mundo farei.
Para a ver feliz sempre a crescer.


Não importa estrelinha querida,
Se esse teu brilho esmorecer.
Fico com uma imensa ferida,
Quando não te vejo aparecer.


Este poema que faço,
Com toda a dedicação.
Para uma estrelinha em compasso,
Canto esta melodiosa canção.




Manuel José

segunda-feira, 22 de novembro de 2010

«« COMO O MUNDO ANDA SATURADO »»





«« COMO O MUNDO ANDA SATURADO »»



Neste Sol apagado,
Neste lugar que se sente.
Neste Mundo tão cansado,
Vive a sonhar toda a gente.


Nesta noite escurecida,
Vês o Luar a crescer.
Tua força está perdida,
Por não te ver aparecer.


São dias que passas assim,
De tanto mesmo esperar.
Alguns até nem tem fim,
Outros ficas a observar.


Na manhã dos dias seguintes,
Vês a vida a escorregar.
São os raios que já não sentes,
Naquela melancolia que irás mergulhar.




Manuel José

sábado, 20 de novembro de 2010

«« QUANDO A ALMA DÓI, O CORAÇÃO APERTA »»




«« QUANDO A ALMA DÓI, O CORAÇÃO APERTA »»


Quando o vento sopra,
Algo nos quer dizer.
Uma flor abrota,
Sempre que o vento aparecer.


A tristeza sempre dói,
Seja na alma ou coração.
Neste órgão ela rói,
Quando o vento sopra então.


Alegria vem com o tempo,
Nasce sempre ao entardecer.
Quando o vento é bem mais lento,
A melodia musical nos faz enriquecer.


Todos somos ricos e pobres,
Cada um ao seu modo de estar.
Há aqueles que são mais nobres,
Em que o vento os vai levar.


Leva-os incessantemente,
Para bem longe de mim.
Leva-os nessa corrente,
Que marca o trajecto sem fim.


E nesta onda atmosférica,
Os mais fortes também vão.
Desde a Europa até América,
Dão apertos de ligação.


Rapazes e raparigas,
Cantam alegremente.
Não medem quaisquer medidas,
São os Príncipes da gente.



Manuel José

«« VAILEMOS NAS CORRENTES DO DANÚBIO »»






«« VAILEMOS NAS CORRENTES DO DANÚBIO »»



Foi ao som da melodia,
Que meu coração acelerou.
Por ter a tua companhia,
Que ele se encantou.


No violino plangente,
Rodopiava a tristeza.
Livrando a alma da gente,
Daquela verdadeira fortaleza.


Na fortaleza uma orquestra havia,
A qual lançava ao éter os acordes.
Neste universo em sincronia,
Dos mais codificados moldes.


Como é bom sentirmo-nos contentes,
Extasiando-se toda a beleza.
Usufruto dos momentos presentes,
Fonte da inspiração da Natureza.


É como sobrevoar o Danúbio,
Apreciando o azul das límpidas águas.
Em êxtase de profundo plenilúnio,
Entre a paisagem das densas casas.


Deslizando suave e vagarosamente,
Cheio de serenidade e luz.
Aterrisar no chão docemente,
Onde a verdura se produz.



Manuel José

quinta-feira, 18 de novembro de 2010

«« MULHER A HERANÇA QUE SE ALCANÇA »»




«« MULHER A HERANÇA QUE SE ALCANÇA »»


Como obra de sua criação,
Deus criou primeiro o varão.
Teve por ele grande carinho
E não quis que ficasse sozinho.


A mulher surge como parceira
Para ser a fiel companheira.
Deu a ela a sublime graça
De multiplicar a nossa raça.


Tem ela o dom materno,
Herança do Pai eterno.
Ser mãe é a maior glória
Do seu papel na história.


A justiça que hoje faço
É que ela ocupou seu espaço.
Tem presença em todo sector,
Mostrando seu grande valor.


Apesar do grande preconceito,
Soube se impor com respeito.
E com toda dignidade
Conquistou a sua igualdade.


Bendigo a arte primeira,
Mas muito mais à parceira.
Afinal, quem é que não quer,
Ter ao lado um amor de mulher?


Poema dedicado às grandes Senhoras.



Manuel José

segunda-feira, 15 de novembro de 2010

«« ANSIEDADE DE CADA SONHO »»




«« ANSIEDADE DE CADA SONHO »»


Não sei se foi sonho, ou mesmo realidade,
Se uma mescla de um sonho na vida.
Quando passei com suavidade,
Aqueles momentos que nunca se olvida.


Não sei se ansiamos por lá ou ali,
Naquela casinha mais afamada.
A vida é mais jovem quando o amor sorri,
Mesmo que a ilusão seja bafejada.


Mas a vida sonhada se desvirtua,
Neste tão longo e distante pensar.
A minha imagem e a tua na lua,
Reflecte a nossa vida mesmo ao luar.


Sente-se o frio daquela noite gelada,
Na terra ou na lua também.
Quando a fase troca a nossa piada,
Sentimos o querer do nosso bem.


És maré do fim do mundo,
Palmarés de tanta vitória.
Deixa esse sentimento profundo,
Minha alma gémea, tu és a minha glória.



Manuel José

quarta-feira, 3 de novembro de 2010

«« TEUS OLHOS ESPELHADOS NO LAGO DAS MINHAS LÁGRIMAS »»




«« TEUS OLHOS ESPELHADOS NO LAGO DAS MINHAS LÁGRIMAS »»



Sou menino, vou partir,
Partir para outro lugar.
Vou assim deixar fugir,
Teus olhos espelhados no meu olhar.


Vou partir não desta vida,
Porque Deus me deseja aqui.
Tenho uma imensa ferida,
Que não a deixarei para ti.


Partirei como adolescente,
Sonhando as coisas mais belas.
Sou um ser humano crente,
Das palavras que proferiste singelas.


Vou para um local vazio,
Onde podes-me contemplar.
Lá há muito calor e frio,
Nessa noite de Luar.


Não sei se há barcos ou caravelas,
Nem por conseguinte fontes em chamas.
Viverei à luz das velas,
E beberei o suco das minhas lágrimas.



Manuel José

terça-feira, 2 de novembro de 2010

«« QUANDO O SOL NÃO APARECER EU ESTAREI LÁ »»




«« QUANDO O SOL NÃO APARECER EU ESTAREI LÁ»»



- Se um dia ele não aparecer
pede a Deus para iluminar o teu dia…

- Que teu amanhecer seja tão encantado
como a magia de todas as fadas...

- Que o teu dia seja tão estrelado
como a mais linda noite de luar...

- Que teus desafectos sejam tão pequenos
como a mais pequenina gota do mar...

- Que teus caminhos sejam tão límpidos
como as águas do mais sonhado riacho...

- Que tuas angústias sejam tão poucas
como a última ave mais rara...

- Que tuas fantasias sejam tão boas
como o desejo da jóia mais cara...

- Que tua força seja tão forte
como a do mais selvagem animal...

-Que tua docilidade seja tão sensível
como a do mel mais natural...

-Que tua capacidade seja tão aprovada
como a alma mais povoada...

- Que eu possa chorar diante teus olhos
e sintas que sou teu amigo de verdade…

- Que nesta Terça-feira de hoje
possas abrir o coração ao Mundo.



Manuel José

sábado, 30 de outubro de 2010

« SENTO-ME NA SAUDADE »




« SENTO-ME NA SAUDADE »


Nesta casa que Vivi,
Sinto a maior Saudade.
Nela foi aqui que eu Cresci,
Todos os instantes da minha Idade.

É a dor que nos relega amarga Amizade,
É um sentir cair de uma velha Flor.
No incenso da Contrariedade,
Quando perdemos a nossa Cor.

É o perder um Coração,
O esquecer que nos revela.
A frágil e densa Ilusão,
De como ela assim nos Vê-la.

É um vazio como a Fome,
Um sonho sonhado Docente.
Quer seja na Mulher ou no Homem,
Aquela imagem da Saudade se Sente.



Manuel José

terça-feira, 26 de outubro de 2010

«« DE BRAÇO DADO COM A VIDA »»




«« DE BRAÇO DADO COM A VIDA »»


Há pessoas que nos ensinam a olhar o Mundo,
São crianças como estas importantes.
Têm a limpeza da alma purificada no profundo,
Querem conhecer as fantasias mais relevantes.

São seres que nos trazem momentos de alegria,
Com gestos e modos suaves de ternura.
São gélidas talvez como água fria,
Mas quentes na sua tenra bravura.

São os encantos dos cantos,
A perfeição de um querer.
Formam grupos de espantos,
Tudo fazem para nos fazer crer.

São banais nas palavras que dizem,
Reais como a de uma flor.
São borboletas que se fingem,
Mesmo dando um beijinho de amor.



Manuel José

«« MINHA ARTE NÃO PARTE »»




«« MINHA ARTE NÃO PARTE »»



Quase noite, mas ainda cinzento,
O Céu me traz a energia para dançar.
Vens suave como o vento,
Deusa perfumada e bela como o luar.

Bailemos sobre patins,
Nesta praia deslumbrante.
E lá mesmo nos confins,
Na onda da música deslizante.

Vestida de branco e radiosa,
Neste escurecer que se aproxima.
Tu és a mulher mais formosa,
Minha doce, singela bailarina.

Estou vestido de gala,
Como manda a tradição.
Já quase ninguém mais fala,
Do quanto dançamos em comunhão.

Dancemos sempre sem medo,
Ofereçamos a Deus os nossos passos.
Nesta noite ainda é cedo,
Para findar a melodia dos teus traços



Manuel José

domingo, 10 de outubro de 2010

«« SONHA PASSARINHO QUE A PRINCESA É LINDA »»




«« SONHA PASSARINHO QUE A PRINCESA É LINDA »»



Neste sonho lindo,
Leve e delirante.
As folhas vão caindo,
No sonhar flutuante.


Sinto espairecer o cansaço,
De um dia desgastante.
Eu passarinho que esvoaço,
Deslizo no teu regaço confortante.


Acordo pela manhãzinha,
Quando vejo a luz brilhar.
Sou esta princesinha,
Que te espera a cantar.


Canto melodias de bom trato,
Para meu amiguinho escutar.
Refugio-me atrás de um cato,
Para me vires cá buscar.


Vem… porque amo a vida,
E quero deixar de ser passarinho.
Ando fatigado desta corrida,
Porque somente sei voar muito baixinho.


Balanço, balanço neste paraíso,
Porque lutei desta vida fingida.
Encontrei-te princesinho, com juízo,
Amor, querido da minha vida.




Manuel José

«« PARA UM ANJO DE VERDADE »»





«« PARA UM ANJO DE VERDADE »»



Queria ser o Mar altivo e forte,
Que nas rochas bate e pensa.
Com o seu tremendo porte,
Traz o cantar da sereia imensa.


Queria ser a Lua de cor intensa,
Humilde para te alegrar.
Não passo de uma sombra densa,
Que esconde o brilho do teu olhar.


Mas o Mar chora de tristeza,
Como tudo se revolta.
A Deus também se reza,
Na tua ida e na tua volta.


Hoje é Domingo de Paz,
Dia de união.
Vem amiga e traz,
Tua Alma aberta e o coração.


Sente-te feliz e orgulhosa,
Por aqueles que te querem bem.
Nesta viagem calorosa,
Porque aderiste também.




Manuel José

«« O AMOR NA LUA FLUTUA »»




«« O AMOR NA LUA FLUTUA»»


És como um barco impedido na tormenta,
No tormento que meu coração não conhece.
Tudo aquilo que em teu curso o risco aumenta,
Fala-me um pouco de ti amor e me fortalece.


Se pensar no tormento da tormenta,
Dos riscos que no meu coração desliza.
Longe te tenho meu porto de abrigo ausenta,
Já perto de ti és o porto que idealizo.


Colheremos todos os dias os riscos da experiencia,
Dos tormentos trágicos e dissipados.
Numa vaga triste de violência,
Amo-te nos dias que não tenho os teus lindos dados.


Fiz uma promessa lá no azul da lua distante,
Numa floresta sem nada eu querer.
Eras tu o meu amor esfuziante,
Que me disseste para estar ciente e crer.




Manuel José

segunda-feira, 27 de setembro de 2010

«« MAMY PORQUE SOU TÃO BONITA »»




«« MAMY PORQUE SOU TÃO BONITA »»



Nasci diante o teu olhar,
Radiante, ficaste.
Mamy logo fiquei a chorar,
Da alegria que depositaste.

Cada hora me mimavas,
Cada dia eu crescia.
Mamy tudo me davas,
Mesmo a tua alegria.

Pela manhãzinha o leitinho,
Para me alimentar.
Bebia-o devagarinho,
Sempre para ti a olhar.

Como foste maravilhosa,
Para com esta tua filha.
Via-te a Mulher mais vaidosa,
Juntas na casinha da Ilha.

Cresci…hoje sou adulta,
Dizem que sou a mais bela.
Já sou uma mulher culta,
Queres que namore há janela.

Dentro em pouco vou casar,
Com o meu príncipe real.
Aquele que jurou-me amar,
Meu doce marido sensacional.




Manuel José

domingo, 26 de setembro de 2010

« CONHECER-TE FOI UM MILAGRE »




« CONHECER-TE FOI UM MILAGRE »



Não sei se era noite ou até dia,
Se havia escuridão ou claridade.
Mas o que somente eu queria,
Era ter uma nova felicidade.

Posso ter ou não, sempre razão,
Daquilo que minha mente sente.
Tenho a certeza que não é ilusão.
Se comunico contigo fortemente!

Olho para o céu, vejo lindas estrelas,
Que brilham com tanta intensidade.
Abro minha página para vê-las,
Na Internet que me traz a realidade.

Cada dia faço um pedido,
Para que tu, minha amiga estejas bem.
Para Deus tudo está definido,
Dar-nos as todos o que Ele tem.

Como a vida é belíssima assim,
Sentindo-nos abençoados.
Mas tudo na vida tem um fim.
Até o milagre ter os dias contados.




Manuel José

« UM GESTO DE HUMANIDADE »




« UM GESTO DE HUMANIDADE »



Venho contar-te uma história,
Que é sensacional.
Vista por dentro ou por fora.
Foi contada num arraial.

Era uma menina pobrezinha,
Que todo o bem fazia.
Sentada na sua carrinha,
Cantava a mais bela melodia.

Precisava que a ajudassem,
Para sustentar a família.
Mas que não falassem,
Dela tão mal, na sua vila.

Pobrezinha mas honrada,
Um dia, Deus a louvou.
Após este gesto foi aclamada,
Por um certo homem que a derrubou.

Sentindo a felicidade,
Que Deus lhe concedera.
Não adquiriu a vaidade,
De incriminar aquela fera.




Manuel José

« ESTRELA, PRINCESA PERFUMADA »




« ESTRELA, PRINCESA PERFUMADA »



Quero acordar as estrelas,
Quando o sol desaparecer.
No céu ver dançar as mais belas,
Logo mesmo ao anoitecer.

Quero o perfume das rosas,
Embriagando teu coração.
Nas tuas pétalas formosas,
Ofereço-te estrela a minha mão.

Quero segurar o vento,
Numa brisa, o transformar.
Belas canções de amor invento,
Para no teu ouvido as sussurrar.

Quero brindar-te minha fada,
Com um toque de magia.
Para ficares animada,
Doce princesa, com mais alegria.

Tenho longo caminho para iluminar,
Sempre com devoção.
A Deus te vou recomendar,
Deusa adorada do meu coração.




Manuel José

segunda-feira, 13 de setembro de 2010

« BELEZA DE UM CORAÇÃO QUE EMBALA »




« BELEZA DE UM CORAÇÃO QUE EMBALA »



Pouco importa esta hora,
Se no tempo ela embala.
Melodia não tem cor mas se decora,
Com as forças da alma que se cala.

Nada me interessa de onde possas vir,
Se do peito ou do coração.
És uma flor bela a florir,
Que deixas-me com compaixão.

Sopra a brisa nos teus seios,
Desse odor que dela vem.
Meu coração sente receios,
De saber tudo o que é teu bem.

Neste mundo há quem se perca,
Com seus modos atribulados de pensar.
Sentindo a melodia mais que certa,
Todos os celebérrimos querem escutar.




Manuel José

« HISTÓRIA DE UM AMOR PARA TI »



« HISTÓRIA DE UM AMOR PARA TI »


Paz desta noite, que eu li,
Cheia de tanto amor para durar.
Tive medo coração do que vi,
Eram teus olhos belos a delirar.

Ergueste a cabeça doce e estonteada,
Daquelas ondas vindas em vão.
No cantar e sussurrar na calada,
Ò doce ilha deserta do meu coração.

Criança instantaneamente me tornei,
Deixando tudo me esqueci.
Naquele sentencioso silêncio uma lei,
Ganhei-te coração, mas logo o perdi.

Tua beleza era um sonho estonteante,
Deitada nas areias escaldantes.
No teu rosto tudo estava radiante,
Daqueles sonhos perdidos mas delirantes.



Manuel Jósé

quinta-feira, 12 de agosto de 2010

«« MEU CORAÇÃO É DE CRIANÇA »»




«« MEU CORAÇÃO É DE CRIANÇA »»


Pequenino, como de criança eu embalei,
Para aquelas vagas do mar eu direi.
Naquele fim de tarde de um dia,
Tua voz suave tudo me dizia.

Entendi perfeitamente o sentido,
Da tua magistrada alma doce prometido.
Despertaste o meu bem-estar,
Das tuas mãos suaves ao me embalar.

Assim, ia adormecendo com amor,
De um carinho miraculoso de uma flor.
Prometido a toda a razão,
Vestiste minha alma de mel em doce paixão.

Já consigo descansar,
Não sei agora o que mencionar.
Mas neste sonho sonhado,
Digo-te que ternura ser adorado.



Manuel José

terça-feira, 27 de julho de 2010

«« UMA MELODIA NO PARAÍSO »»




«« UMA MELODIA NO PARAÍSO »»



Eu somente queria a melodia,
Que do teu ser nasceu.
Ouvi-a, senti-a e quase perdi-a,
Quando teu amor desapareceu.


Neste trem simples mas breve,
Busquei, mas era tudo em vão.
Na minha alma sempre esteve,
Quase sempre o teu lindo coração.


Nesta estação da saudade,
Que importa meus olhos verem.
Perdi-te na realidade,
Por minhas mãos nada valerem.


Agora irei para o Paraíso,
Estarei mais perto da Lua.
Lá possuirei mais juízo,
Do que nesta Cidade nua



Manuel José

segunda-feira, 26 de julho de 2010

«« O QUE PRECISO AO AMANHECER »»




«« O QUE PRECISO AO AMANHECER »»



Preciso de alguém amigo que me olhe
Nos olhos quando falo,
Que me ouça minhas as tristezas
Neuroses com paciência,
Mesmo que não compreendas
Mas respeites meus sentimentos

Preciso de alguém amigo que brigue ao meu lado
Sem ser verdadeiramente convocada,
Que sejas suficientemente amiga
Para dizeres-me as verdades,
Mesmo que não as queira escutar
Sabendo que me podes odiar.

Preciso de alguém amigo
Neste mundo céptico
Que creia nos mistérios,
Desacreditáveis do impossível,
Da amizade mesmo teimosa,
Leal, terna e sempre justa.

Preciso de alguém amigo
Que não se vá embora,
Se algum dia perder todo meu ouro
Deixando mesmo de ser a sensação da festa,
Mas recebas com gratidão
A minha mão estendida.

Preciso de alguém amigo
Que saiba olhar para o lado
Mesmo que isto tudo
Seja somente por breve instantes,
Mas compreenda que a dado momento
Seja pouco para as tuas necessidades.

Preciso de alguém amigo
Que receba-me com gratidão,
E saiba distinguir a análise de o ser
Diante a sua patente,
Gritando bem alto
Como tudo possa acontecer.

Preciso de alguém amigo
Que também seja companheira,
Nas viagens maravilhosas
Festivas e desordeiras,
Nas guerras e fantasias
E no meio da tempestade.

Preciso de alguém amigo
Que saiba rir,
Mesmo que a gargalhada
Seja a alma a descobrir,
E me saiba escolher
Dentro daquele mundo que há-de vir.




Manuel José

quinta-feira, 22 de julho de 2010

«« A MÁSCARA »»




«« A MÁSCARA »»


Não é dia de Carnaval,
É um dia como outro, natural!...
Onde tantos retiram a farsa,
Escondida numa caminha ou na marcha.


Passou-se assim, mais um dia,
Que porventura foi de alegria.
Mas hoje entrou a falsidade,
Que anda unida à liberdade.


Os amigos celebram generosamente.
Mostrando-se cuidadosamente.
O quanto vale comunicar,
Mesmo que longe possam morar.


Mas como é maravilhoso,
Ter um amigo generoso.
Que nos proporcione a felicidade,
Desde que haja nele a solidariedade.


Não pretendo inimigos,
Quero somente amigos.
Aqueles que me saibam respeitar,
Enviando uma mensagem, p’ra me alegrar.


Mas os mascarados,
Estão indignados.
Por este dia,
Não ser eleito o da hipocrisia.



Manuel José

domingo, 18 de julho de 2010

«« SONHOS DE UM POETA »»





«« SONHOS DE UM POETA »»



Acordei, de tanto sonhar contigo,
Rapidamente esfreguei o meu olhar.
Respirei aquele sentimento preferido,
Deixando o fluir do meu coração palpitar.


Recordei os momentos passados,
Peguei numa folha de papel.
Escrevi palavras simples de amados,
Esculpidas pelo martelo no cinzel.


Como foi maravilhoso o meu sonho,
Deste simples velho escultor.
Que imenso esse teu ar tristonho,
Somente te disse…dá-me um beijo meu amor!


Mas como és fresca, linda minha donzela,
Talentosa como desejo da minha paixão.
És uma flor doce, primorosa e bela,
Por acederes aos desejos do meu coração.



Manuel José

« COMO ONTEM É DIFERENTE DE HOJE »





« COMO ONTEM É DIFERENTE DE HOJE »



Ontem como sorrias,
Hoje quase nada me dizias.
Ontem te encontrei,
Hoje, eu te busco e nada sei.


Ontem falávamos por telepatia,
Hoje perdi toda a melodia.
Ontem fui teu doce amor,
Hoje, sinto uma tremenda dor.


Ontem me deste o teu sorriso,
Hoje perdi aquele doce abrigo.
Ontem estive sereno,
Hoje me sinto tão pequeno.


Ontem foste uma princesa gentil,
Hoje ficou tudo viril.
Ontem me senti correspondido,
Hoje, me sinto neste silêncio perdido.


Ontem me surpreendeste com mensagens,
Hoje tua frieza me faz perder a coragem.
Ontem parecia ler teu pensamento,
Hoje, somente me lamento.


Ontem tudo era encantamento e magia,
Hoje afastamento, frustração, agonia.
Mas... e amanhã, queria???
Bem, amanhã será outro dia.


O quanto é diferente um dia do outro!



Manuel José

quarta-feira, 14 de julho de 2010

«« SILENCIE »»






«« SILENCIE »»



Meu doce amor iluminado,
Meu céu azul acreditado.
Tua luz faz-me ver a impureza do ar,
Sempre que me deito e fico a sonhar.


Neste piano anónimo da praia,
Nesse teu bailar do véu e o ritmo da saia.
Danças imensas melodias,
Nessas andanças das tremendas fantasias.


Mas que doçura é esse teu reino,
Do qual eu quero obter um simples treino.
Para quando aí chegar,
Nunca mais me desorientar.



Manuel José

terça-feira, 13 de julho de 2010

«« SONHOS DE UM POETA »»




«« SONHOS DE UM POETA »»


Acordei, acordei a sonhar,
Sentei-me tão contente.
Observei o teu respirar,
Nesse teu palpitar docemente.

Sentado na cama,
Peguei numa folha de papel.
Escrevi a palavra ama,
Esculpida a martelo e cinzel.

Transformei-me em poeta,
Num simples escultor.
Não escrevi uma letra,
Somente te disse…meu amor!

Como és linda donzela,
Formosa como a minha paixão.
És a flor mais bela,
Por víveres no meu coração.



Manuel José

sábado, 10 de julho de 2010

« OS MEUS POBREZINHOS »




« OS MEUS POBREZINHOS »


Meu Jesus,
Sou mãe de duas crianças.
Livrai-as da cruz,
Como daquelas lembranças.

Peço-te, meu Senhor,
Carenciadamente.
Os possas proteger da dor,
Com teu nobre gesto, suavemente.

São imensamente jovens,
Possuem um olhar mansinho.
Mas são mesmo tão pobres,
Precisam do teu carinho.

Suplico-te Meu Divino Pastor,
Que me ajudes também.
Sou mãe... sinto amor,
Sabes isso muito bem.


Manuel José

quinta-feira, 8 de julho de 2010

«« DA NUDEZ NÃO SAIREI »»




«« DA NUDEZ NÃO SAIREI »»


Era uma obstinação que beirava no absurdo,
Mas foi assim que tudo começou.
Desde aquele encontro decisivo e mudo,
Que marcou aniquilação e a inutilidade que pairou.


Nenhuma transformação ou movimento,
Sou filha de artes proibidas.
Sou a ausência deste todo firmamento,
Em cada abraço, manequim das preferidas.


Sou mulher fascínio brutal,
Que nestas passarelles vou perfilando.
Dispo-me simplesmente e natural,
Ovacionada sinto-me desfilando.


Sou manequim de vitrines,
Embrionária de eternas feituras.
Feita de carne e ossos me defines,
Menina doce mas de grandes ternuras.



Manuel José

terça-feira, 6 de julho de 2010

«« BONDADE E AMOR »»




«« BONDADE E AMOR »»


A Bondade e o Amor são duas flores lindas,
Que fazem nossa vida diferente.
Na escura, há coisas findas,
Na clara existe um acto exigente.


Como é bom doar um pouco,
Quem ama vive para dar.
Quem é bom compadece o louco,
Quem ama até o ajudar.


Quem é bom sorri p’ra sempre,
Quem ama faz logo sorrir.
Quem é bom está contente,
Por ajudar mesmo que possam fluir.


Quem é bom põe rosas em nossos caminhos,
Quem ama transforma nossos caminhos rosas.
Quem é bom vai connosco até aos espinhos,
Quem ama fica cor-de-rosa.


Quem ama não deixa errar,
Quem é bom não decepciona.
Quem ama jamais fica adorar,
Tua verdade me impressiona.


Não basta ser bom para se Amar...
Mas amar de verdade.
Com o coração e a alma sempre a clarear,
Ser mesmo filantropo da vaidade.


E sentir que àqueles que oferecemos o amor,
Pode ficar mais feliz para na vida.
Deus te ama, sim senhor,
Mesmo quando o feres minha querida.



Manuel José

«« COMO AQUECER A ALMA! »»




«« COMO AQUECER A ALMA! »»



Para cada palavra um sentimento,
Para cada sentimento uma dor.
Para cada dor um lamento,
Para cada flor um amor!

Para um amor uma flor,
Para uma flor a esperança.
Para esperança nada de dor,
Para paixão a discrepância.

Para ilusão uma longa luz,
Para uma luz o amanhecer!
Cada palavra a sua cruz,
Em cada dia ao adormecer.

Cada sentimento tem sua fase,
Cada dor tem seu coração!
Cada coração tem seu dono base,
Cada dono tem um amor de eleição.

Cada amor tem uma surpresa,
Cada surpresa tem uma razão.
Cada razão vem da natureza,
Em cada ser há uma sensação.

Para cada amor há um coração,
Para cada coração há uma vida.
Para cada vida há uma doação,
De alguém que ama e está perdida.



Manuel José

“” UMA MANHÃ DE INVERNO “”




“” UMA MANHÃ DE INVERNO “”



Era uma manhã de Inverno,
Começava o dia cinzento.
Na janela a observar este esfriamento,
Onde soprava somente o vento.

Olhei mas afincadamente para este leito,
Quis ver o que se demais passava.
Senti ar no meu pequenino peito,
Quando te via na rua postada.

Como fiquei encantado,
Com tal beleza que vi.
Não sei o que lá faltava,
Até em ti, uma rosa em vi!

Vi, teu sorriso mais lindo,
Encantado pela neve que caía.
Neste dia tão frio caindo,
Nada na rua havia.

Havia somente a chuva,
Que caía com muita intensidade.
A ela eu lhe pedia… chuva,
Para ver o teu rosto na realidade.

Como se Deus me tivesse ouvido,
A cada minuto clareava.
Fiquei assim mais feliz e crescido,
Por tudo aquilo que contemplava.

És a flor mais radiante,
Que da janela encontrei.
Não saí de lá por qualquer instante,
Porque até um passarinho adorei.



Manuel José

«« MAR da POESIA »»




«« MAR da POESIA »»


Tens um olhar misterioso,
com esse ar nevoento,
Não sei se indeciso ou duvidoso,
Meu horizonte
Minha flor, meu orçamento.

A tua face azul e cor-de-rosa,
Tem um colorido esquivo
Possui uma ou outra nota oficiosa.
De quem se sente bem nos teus braços
Em cada saldo positivo.

Mas em tuas ondas eu choro
Seu regresso natural,
Não abandono o padrão do ouro,
Amor flor desta principal porta regional
No sentido mais racional.

Não sei porque me desprezas,
Fita-me somente num instante
Lindas são as despesas,
Desta ebulição flutuante,
Das mais diversas firmezas.



Manuel José

sexta-feira, 2 de julho de 2010

« TER OU NÃO TER A RAZÃO DO AMOR »



« TER OU NÃO TER A RAZÃO DO AMOR »



Eu amo-te porque tenho razão para isso,
Não precisas ser verdadeira amante,
Porque elas nem sempre amam,
Eu amo-te porque te amo de verdade,
Porque é um sentimento na realidade,
Em estado de graça e saudade.

O meu amor é ofertado,
Ninguém o pode exigir nem pagar,
É semeado no ar,
Para fluir ao vento,
Caindo na terra do teu encantamento,
No teu coração tão levemente.

Esta razão deste amor,
Foge a dicionários e ao calor,
Congela nos arvoredos em flor,
Mas assume vários congelamentos,
Com respeito e acarinhamentos,
Onde desfruta a razão do viver e do crer.

Esta é assim a razão,
Porque o Ódio é parente do Amor.
Desejando a morte em formação,
Quando se sente como um vencedor.



Manuel José

## NÃO SOU POETA… SOU REFÚGIO ##




## NÃO SOU POETA… SOU REFÚGIO ##



Não sou poeta podes crer,
Sou… um ser verdadeiramente normal.
Que nem tudo pode querer.
Tentando em cada dia ser racional,

Sou a poesia marcante,
que sempre tenta rimar.
Nesta hora deslumbrante,
Estou em sintonia com o mar.

É da Psicologia que desejo,
que marquem o itinerário.
deste mais belo ensejo,
de um novo calendário.

Devato... com sinceridade,
toda e qualquer decisão.
Para o julgamento da igualdade,
Entre a força do meu e teu coração.



Manuel José

## QUEM ÉS TU? ##




## QUEM ÉS TU? ##



TU, que estás a todo o momento
Predominando em meu pensamento!
TU que vieste de uma necessidade...
Que eu tinha de me preencher!

TU que ocupaste todo o vazio,
De uma alma em decadência...
Fizeste florir no árido espírito,
Uma nova esperança de vida!

Deste a uma epopeia novo rumo!
Onde o amor não é sombra,
Nem nuvem passageira...
No predomínio chamado destino!

TU que ouves os queixumes,
Dos resíduos do meu passado,
Que o vento tempo levou...
Deixando a fria dor saudade!

No compasso desta vida.
Traçando rotas serenas!
TU desenhaste em nanquim,
Na tela da louca existência...
Novos caminhos para mim!

TU tornaste-te meu vicio,
Meu profundo desejo insano...
De querer, de viver e sonhar!
Os mais lindos sonhos de paixão...
Deste incorrigível coração!

És TU somente TU...



Manuel José

« COISAS QUE NUNCA MAIS ACONTECEM »




« COISAS QUE NUNCA MAIS ACONTECEM »



Esta semana é minha, esta manhã é tua,
Respira fundamente, esse ar tão leve e frio.
que vem ali da praça e que atravessa a rua,
e vai levando as folhas para o meio fio.

Vem à porta comigo e vê o que flutua,
a nuvem cuja forma diz que está no cio.
Abraça-me em silêncio e no silêncio frua,
essa nossa manhã - longa semana de estio.

Depois vamos sair que a vida nos espera.
O dia vai passar e é bom que enquanto passa
lembremos da manhã - o que nos retempera.

E depois, ao voltar, a gente se adivinha,
pois indo olhar lá fora um ao outro se abraça
nesta noite que é tua, nesta noite que é minha...



Manuel José