
«« MINHA ARTE NÃO PARTE »»
Quase noite, mas ainda cinzento,
O Céu me traz a energia para dançar.
Vens suave como o vento,
Deusa perfumada e bela como o luar.
Bailemos sobre patins,
Nesta praia deslumbrante.
E lá mesmo nos confins,
Na onda da música deslizante.
Vestida de branco e radiosa,
Neste escurecer que se aproxima.
Tu és a mulher mais formosa,
Minha doce, singela bailarina.
Estou vestido de gala,
Como manda a tradição.
Já quase ninguém mais fala,
Do quanto dançamos em comunhão.
Dancemos sempre sem medo,
Ofereçamos a Deus os nossos passos.
Nesta noite ainda é cedo,
Para findar a melodia dos teus traços
Manuel José
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