terça-feira, 26 de outubro de 2010

«« MINHA ARTE NÃO PARTE »»




«« MINHA ARTE NÃO PARTE »»



Quase noite, mas ainda cinzento,
O Céu me traz a energia para dançar.
Vens suave como o vento,
Deusa perfumada e bela como o luar.

Bailemos sobre patins,
Nesta praia deslumbrante.
E lá mesmo nos confins,
Na onda da música deslizante.

Vestida de branco e radiosa,
Neste escurecer que se aproxima.
Tu és a mulher mais formosa,
Minha doce, singela bailarina.

Estou vestido de gala,
Como manda a tradição.
Já quase ninguém mais fala,
Do quanto dançamos em comunhão.

Dancemos sempre sem medo,
Ofereçamos a Deus os nossos passos.
Nesta noite ainda é cedo,
Para findar a melodia dos teus traços



Manuel José

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