sábado, 20 de novembro de 2010

«« QUANDO A ALMA DÓI, O CORAÇÃO APERTA »»




«« QUANDO A ALMA DÓI, O CORAÇÃO APERTA »»


Quando o vento sopra,
Algo nos quer dizer.
Uma flor abrota,
Sempre que o vento aparecer.


A tristeza sempre dói,
Seja na alma ou coração.
Neste órgão ela rói,
Quando o vento sopra então.


Alegria vem com o tempo,
Nasce sempre ao entardecer.
Quando o vento é bem mais lento,
A melodia musical nos faz enriquecer.


Todos somos ricos e pobres,
Cada um ao seu modo de estar.
Há aqueles que são mais nobres,
Em que o vento os vai levar.


Leva-os incessantemente,
Para bem longe de mim.
Leva-os nessa corrente,
Que marca o trajecto sem fim.


E nesta onda atmosférica,
Os mais fortes também vão.
Desde a Europa até América,
Dão apertos de ligação.


Rapazes e raparigas,
Cantam alegremente.
Não medem quaisquer medidas,
São os Príncipes da gente.



Manuel José

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