


«« VAILEMOS NAS CORRENTES DO DANÚBIO »»
Foi ao som da melodia,
Que meu coração acelerou.
Por ter a tua companhia,
Que ele se encantou.
No violino plangente,
Rodopiava a tristeza.
Livrando a alma da gente,
Daquela verdadeira fortaleza.
Na fortaleza uma orquestra havia,
A qual lançava ao éter os acordes.
Neste universo em sincronia,
Dos mais codificados moldes.
Como é bom sentirmo-nos contentes,
Extasiando-se toda a beleza.
Usufruto dos momentos presentes,
Fonte da inspiração da Natureza.
É como sobrevoar o Danúbio,
Apreciando o azul das límpidas águas.
Em êxtase de profundo plenilúnio,
Entre a paisagem das densas casas.
Deslizando suave e vagarosamente,
Cheio de serenidade e luz.
Aterrisar no chão docemente,
Onde a verdura se produz.
Manuel José
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